terça-feira, 10 de julho de 2012

A HORA DA ESCOLHA

Estão postas as candidaturas! Sabemos agora quem são os candidatos a prefeito de Joinville. Aliás, só confirmamos o que já sabíamos, pois tirando o Dr. Xuxo, que, infelizmente, foi defenestrado sem dó, respeito ou piedade, como diriam alguns quando lhes interessava, pelo partido da Ilha, os outros já estavam postos. Afinal, já estavam escolhidos pelos cardeais, donos dos partidos, e a nós, mortais comuns, só nos resta tentar escolher o melhor, dentro daquilo que entendermos ser o melhor. Os partidários e os que vislumbram interesses, neste momento, não têm dúvidas, pois apoiam e defendem aqueles que lhes interessam, com o mesmo fanatismo com que torcem pelo seu time de futebol. Não analisam as perspectivas, o passado, a capacitação, as intenções e muito menos quem acompanha o candidato. “Voto neste porque é do meu partido e pronto”, dizem, ou seja, “a cidade que se exploda!”. Em todas as eleições, a gente escuta: “O voto é individual e secreto”. “A escolha é sua”. “Pense bem, avalie os candidatos e exerça seu direito de escolher”. Elas nos remetem ao senso comum de que nosso voto vai “salvar a lavoura” e de que a nossa escolha será a tábua de salvação para a cidade. O que geralmente tem sobrado é, na verdade, que essas afirmações viram simples frases bonitas, filosóficas, atropeladas e sufocadas pela própria escolha dos nomes dos candidatos que nos são impostos. De qualquer forma, este é o modus operandi da política brasileira e, na nossa paróquia, não é diferente, portanto, não se tem muito que fazer quanto a isso. Mas podemos, sim, analisar cada candidato posto, sem paixão partidária e pautados na razão, nua e crua! Qual é o candidato mais capacitado para dirigir a cidade? O que já fez pela cidade que o habilite a receber meu voto? O que ele tem a perder se fizer um mau governo? Se ele não for bem, ficará vermelho de vergonha ou com aquele sorriso amarelo, querendo nos fazer acreditar que fez o melhor governo do mundo? Em suma, analisar o candidato por si só. Pelos seus feitos. Pela sua credibilidade. Pela sua trajetória de vida. Pelo seu passado, tendo como máxima: quem não tem um passado probo não serve para definir o futuro, nem o seu e muito menos o da cidade!