terça-feira, 15 de maio de 2012

O poder da escolha E aí, Gordura, preparado para as próximas eleições? “Cara, estou com total descrédito no processo, a não ser que fosse para eleger gente realmente nova. Aliás, o artigo ‘Corrida desigual’ (7/5), publicado em ‘A Notícia’, de Jordi Castan, faz uma boa comparação entre a disputa eleitoral dos novos candidatos a vereadores em Joinville e a dos atuais, que por estarem estes há tempos encastelados na Câmara utilizam de apoio logístico pago pelo erário. Disse ele: ‘Uma alternativa para que esta corrida tão desigual permita o emparelhamento de todos os concorrentes com as mesmas chances só poderia acontecer se houvesse uma mobilização a favor da não renovação de nenhum dos atuais vereadores.’” “Com isso, ele insinua e estimula que chegue ao próximo Legislativo uma nova leva de cidadãos desprovidos de vícios adquiridos, formando uma Câmara com novas ideias e práticas. Confesso que a ideia compactua com a minha”, disse o Gordura. “É meio utópica, pois sabemos que quem já está no mandato tem muito mais possibilidades de se reeleger, já que teve o nome veiculado na mídia por quatro anos, teve a chance de participar de eventos e até de fazer favores com as benesses do erário, como se fossem seus”. Fiquei pensando nesses argumentos e refletindo que, diante das mesmas cabeças influenciando e definindo os rumos da cidade durante um longo tempo, fica difícil surgir ideias novas. Urge, então, se queremos melhorar a cidade, a necessidade de mudar, e isso só cabe a nós, eleitores, reprovando nas urnas aqueles que pretendem se perpetuar no poder, como se tivessem direito adquirido. A alternância de poder é um dos princípios basilares da democracia para evitar a perpetuidade de político que se limita a se locupletar e ao vício da caça de voto, esquecendo-se de fazer um bom serviço para a comunidade que o elegeu e pelo qual foi bem remunerado. Infelizmente, muitos se encantam com belos discursos, com a força dos recursos do marketing político, se iludem com sujeitos carismáticos, com sobrenomes famosos, ou mesmo com auxílios financeiros repassados não sei como por cabos eleitorais. Avaliando tudo isto, resolvi: estou dentro! Vou escolher e votar em gente que nunca se elegeu!

Um comentário:

  1. Anselmo

    Temos sim que fazer a nossa parte. E podemos.

    Eu não voto em quem não merece. Vamos escolher melhor.

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