quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

“Pedra Filosofal”


Antonio Gedeão, poeta português, escreveu, num momento de inspiração ímpar, “Pedra Filosofal”, poema no qual exprime que o sonho comanda a vida, uma verdade ligada à natureza humana.

“Eles não sabem, nem sonham, /que o sonho comanda a vida, /que sempre que um homem sonha / o mundo pula e avança / como bola colorida / entre as mãos de uma criança.”

Este poema por muito tempo embala a minha verdade e sempre tenho tentado viver a realidade, sonhando. Sonhar deve fazer parte do nosso dia a dia, porque viver sem sonhar é o mesmo que viver sem objetivo, sem almejar algo melhor.

Quem vive a sua cidade deve ter seus sonhos individuais, mas deve, também, ter o seu sonho coletivo. Um sonho único, múltiplo e compartilhado, que impulsione a comuna na direção da união de esforços, visando ao bem comum, por meio da harmonia e da realização pela perseverança e trabalho.

Na administração, se diz que a empresa (cidade) deve ter uma visão (sonho) dentro de seu planejamento e este deve estar associado a uma estratégia, que é a forma mais objetiva e tranquila de realizá-lo.

Tal como uma empresa vitoriosa, a nossa cidade tem que criar o seu “sonho” e a sua estratégia, fazendo com que as pessoas se mobilizem em prol da sua realização, respirando energia positiva e transpirando vontade para superar as dificuldades existentes, aumentando, assim, a sua autoestima.

Pensando nisso, fico me questionando: qual o sonho atual de Joinville e qual estratégia para realizá-lo?

A responsabilidade de criar o sonho e a estratégia é de quem administra a cidade (Executivo e Legislativo), afinal, foram eleitos para tal. Se ele já existe, não nos contaram, ainda.

A abrangência do sonho deve envolver toda a cidade, pois isto é determinante para que as pessoas se unam em torno dele, assim como o contrário, se o sonho for para satisfazer apenas alguns, as outras não irão aderir e muito menos dar de si, do seu melhor, para realizá-lo.

Todos nós conhecemos cidades de que gostamos de imediato e onde moraríamos sem pensar duas vezes e outras de que não gostamos nem de ouvir falar. Tal como as empresas, cidades que não têm visão e nem estratégia, não tem futuro. É isto que queremos?

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