quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Parâmetros

“E aí, Gordura, o que achastes dos candidatos a prefeito?” “Sei lá, Pirulito! Entendo que devemos avaliar os mais variados parâmetros para definir em quem votar e que pode vir a ser o melhor prefeito. Tem feitos que ajudaram Joinville? Seu discurso reflete seu modo de ser? É “pavão”? Quem não pensa como ele está errado? Tem jogo de cintura? Tem educação? Tem ficha limpa? Tem perfil de quem é comprável? Sabe liderar? Entendo que são vários os parâmetros.” “Olha só Pirulito. Um parâmetro que eu nunca tinha pensado em avaliar era o do patrimônio adquirido, pelos seus próprios feitos. Todos os candidatos são conhecidos e sabemos onde têm trabalhado. Considerando que todos são sérios, dei uma avaliada no que declararam, (jornal “A Noticia”) para servir de parâmetro. Meu pensamento é racionalizar. Olha só: um deles se vangloriava de morar no “Guanaba”, mas não declara imóvel lá. Vendeu e se mudou? Declara um imóvel na Procópio Gomes assim como uma boa grana aplicada. Investiu bem o que recebeu nestes últimos 20 anos como político. O homônimo do famoso presidente americano declara um apartamento de bom preço e duas caminhonetes (tem bom gosto). Grana guardada nada e olha que ele tem um bom rendimento como deputado. Deve ter se esquecido. O ex-prefeito declara uma casa de bom valor, outros imóveis e muitas aplicações, mostrando ter boa visão administrativa pessoal. Os dois terrenos da rua Lages pelo valor, se ele vendesse eu comprava. Já pensaste eu morando no bairro América pelo preço do minha casa, minha vida? O empresário candidato deve ter chorado ao abrir o patrimônio, mas como todo “de origem”, como se dizia no Bucarein, mostra-se seguro e com uma “boa reserva”. O título da Sociedade Palmeiras não precisava declarar, R$ 59,93, é muito chinfrim perto de toda sua bufunfa. Senti falta de imóvel residencial. E o jornalista, hein? Declarou que tem R$ 5 mil aplicados na própria firma. Não tem casa e nem dinheiro. Imagino que ele seja como eu, mochileiro das galáxias, gastando em viagens pelo mundo em vez de investir e pensar na velhice. Há quem discorde, mas eu gosto. De viajar, claro!”. “Meu amigo, a pergunta que fica é: se o candidato sabe fazer crescer o dinheiro dele, saberá aplicar o da Prefeitura da melhor maneira possível pelo bem da cidade? O que tu achas?”

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